Número de mortos sobe para 12 no massacre em Realengo
Redação SRZD | Rio+ | 07/04/2011 20h56
A comoção em todo o Brasil após a tragédia foi grande. A presidente Dilma Rousseff fez um minuto de silêncio e chorou ao citar "brasileirinhos" mortos no massacre. O atirador deixou um carta se referindo às vítimas como "impuros", e fez até exigências sobre como deveriam agir depois que localizassem seu corpo.
- A segurança nas escolas brasileiras deve ser revista? Opine
Wellington chegou na escola dizendo que iria dar uma palestra. A escola mantém um projeto onde ex-alunos poderiam passar suas boas experiências para as crianças. O assassino se aproveitou do fato para entrar na escola sem ser incomodado.
Quando entrou, começou a disparar com dois revólveres calibre 38. Um vídeo divulgado poucas horas depois do atentado chocou o país. Nele, crianças deixam a escola desesperadas, logo depois que os policiais entraram no local. Algumas delas saíram feridas, com sangue no uniforme.
Os primeiros números davam conta de 13 mortos. No fim da tarde, as autoridades atualizaram o número para 11, mais o atirador, chegando a um total de 12 mortes. Mais tarde, o número confirmado foi de 12 crianças mortas mais o atirador. O Rio de Janeiro vive um pesadelo histórico, e a sensação de falta de segurança só aumentou.
Leia mais sobre a tragédia:
- Wellington queimou computadores antes de cometer o crime
- Vídeo: veja momento em que PM chega à escola e crianças fogem feridas
- Polícia encontra rastro de destruição na casa do atirador
- Wellington deixa carta e diz que não queria ser tocado pelos 'impuros'
- Atirador da escola em Realengo tinha apelido de 'Al Qaeda', diz amigo
- 'Temos obrigação de dar nossa solidariedade', diz Sérgio Cabral
- Após massacre, prefeito Eduardo Paes garante que escola não será fechada
- Dilma faz um minuto de silêncio e chora ao falar dos 'brasileirinhos'
- Perfil falso de Jair Bolsonaro no Twitter 'previu' ataque à escola
- Polícia divulga nomes das vítimas do massacre na escola Tasso da Silveira
- Deputado Wagner Montes defende Guarda Municipal nas escolas
- Irmãs gêmeas estão entre as vítimas; uma morreu e outra ficou ferida
- Bomba assusta alunos de escola em Campo Grande, mas ninguém se fere
- 'Foi um sonho que se quebrou, não consigo mais ver aquela escola', diz ex-aluna
- Pedagoga pede maior policiamento em volta das escolas do Rio
Nenhum comentário:
Postar um comentário